terça-feira, 6 de junho de 2017

Kombuchá!

Escola:  E.M.E.I.E.F. Pascoal Meller
Equipe: Alexsandra Maia Oliveira Rocha
              Gabriele Pacheco de Oliveira
              Savana Bernardo Alfredo                

 Professora supervisora: Edna Cardoso da Luz Frigo

Turma trabalhada: 7º ano turma  702

Materiais utilizados: Açúcar; Colher; Vidro vazio (de “Nescafé”); Chá Preto (pronto); “Bolacha” Probiótica de Kombucha; Papel toalha e liga de borracha.

Introdução do conteúdo

Os fungos são deveras importantes para à vida na terra, porque são eles os responsáveis diretos pela degradação da matéria orgânica, transformando-a em adubo para alimentar as plantas e assim reduzindo o excesso de gases e “lixo” orgânico para o planeta. Eles são considerados os “lixeiros” da natureza.  Por outro lado existem aqueles que são maléficos a saúde e que nada contribuem para o meio ambiente. Um exemplo seria as doenças tais como micoses, fungos da pele (pano branco) e da unha. Contudo encontramos outros que além de beneficiar a saúde são deveras apetitosos e apreciáveis na gastronomia, tais como os cogumelos (Champignon), Sacaromicea  serevisae (Cerveja) e Aspergilos (Refrigerante), assim como existem outros que são proibidos pelas autoridades por serem alucinógenos. Dois exemplos brasileiros  bem conhecido são o Psilocibe e Amanita são coloridos e tem efeito semelhante a droga LSD porém mais branda e duração mais curta.  Entre todos os que foram mencionados, escolhemos um chamado de “Kombuchá”



 
O formato do Kombucha é tipo uma massa celulósica aglomerada, uma associação simbiótica com fungos (leveduras) e bactérias ( apesar do estudo ser sobre os fungos existe na natureza, algumas bactérias com função degradadoras semelhantes as dos fungos) e que estudos científicos em animais comprovam melhoras no metabolismo,  no sistema imunológico, digestivo e circulatório. Entre outros, e por possuir ácido glucurônico, que é uma proteína produzida no fígado que ajuda a degradar as gorduras em nosso corpo. Outras propriedades importantes, tais como eliminar as toxinas e alguns metais pesados do corpo (Cromo e Chumbo). Dentre muitas outras funções que ajudam nosso organismo como ácido glucônico e glucurônico, AC. láctico, minerais, Vit C e do complexo B. Motivo pelo qual foi escolhido para ser usado em nossa atividade com os alunos. Ensiná-los a importância dos fungos dentro e fora do nosso sistema biológico! Dentre todos os benefícios citados ela nos dá uma bebida maravilhosa semelhante a um refrigerante com sabor cítrico, devido a própria bolacha que avinagra o chá, é levemente adocicado, porque leva açúcar e chá preto, podendo, depois de pronto, ser adicionado a suco de frutas. Atualmente é muito comercializado em várias empresas no mundo todo! 





Metodologia: Nossa aula prática foi realizada na sala de laboratório do colégio Pascoal Meller. Chegando lá, pedimos que fizessem uma fila para lavarem as mãos, enquanto foram orientados também, sobre a importância da higienização na manipulação com alimentos. Eu usei luvas também, além de lavar as mãos antes, para dar o exemplo. Em seguida, todos sentaram ao redor da mesa, formando  6 grupos de 4 pessoas. Cada equipe ganhou um frasco de vidro para realizar o experimento, onde seriam colocadas as bolachas de Kombuchá e a montagem da 1 etapa da fermentação do chá preto, adoçado por eles na hora. 
A aula experimental foi conduzida pela pibidiana Alexsandra Maia, com a supervisão da professora Edna e o apoio das outras duas pibidianas: Gabriele Pacheco e Savana Alfredo. Separamos uma pequena amostra e pedimos para que tocassem nela para poder sentir a textura da bolacha de Kombucha. As reações foram variadas! Ficava entre o medo, surpresa e até um pouco de enjoo. Normal! Mas no final deu tudo certo. Apesar da repugnância à matéria prima do chá, eles estavam loucos para beber!
 Cada grupo preparou sua bebida individualmente e orientados pelas respectivas pibidianas. O preparo requer bastante atenção, pois estamos trabalhando com algo vivo microscopicamente falando. Durante todo o processo, houve muitas curiosidades e várias perguntas dos alunos sobre a exótica bebida.Eles queriam saber tudo sobre o refrigerante caseiro. E calavam-se para ouvir a explicação atentamente.
Ansiosos por conhecerem o sabor, não queriam esperar os trinta dias até que ficasse pronta para beber. Então, embora não estivesse no “script”, abri uma garrafa para experimentação, já que estava no ponto de consumir e que foi levada apenas para demonstração.
Foi compensador ver a satisfação deles enquanto se deliciavam com um inusitado refrigerante caseiro probiótico
Fez-se necessário mais uma vez, solicitar que se organizassem em fila para poderem tomar sua pequena quantidade amostral. Pois como era o primeiro contato com o chá, eles beberam em doses homeopáticas.
Resultados:
Superou todas as expectativas! Pois essa turma sempre dá muito trabalho em sala de aula, conversa o tempo todo e pouco se interessa pelas atividades. Contudo, fizeram silêncio e prestaram bastante atenção, já que estavam a fazer algo diferente e que iriam levar para sua casa e para a sua vida.
O resultado não podia ser outro senão, um sucesso total!  
E para completar, o encantamento deles foi tal, que muitos me pediram a receita para levar e fazer em casa, outros pediram a bolacha porque queriam vender.
Em suma,  a aula foi tão prazerosa  quanto instrutiva e proveitosa,  pois despertou não apenas a curiosidade e a iniciação de um pensamento científico neles, ao falar dos benefícios internos e externos dessa bebida, como atinou um lado econômico em alguns deles, já que a situação financeira da maioria é um pouco precária, e a venda de algo assim, iria ajudar no orçamento familiar.
Diante dos fatos ocorridos e do aprendizado eficaz dos educandos, as pibidianas puderam reforçar seus conhecimentos sobre o tema e lembraram mais uma vez da importância de uma aula experimental, diferenciada e voltada para a parte prática, que desperta não somente a curiosidade e o interesse dos alunos, como os matem envolvidos e os fazem adquirir autoconfiança, pois o educador valoriza os conhecimentos prévios desses alunos e os emprega na atividade.

Porque segundo Libânio ( 1996 ) “A atividade em grupo ajuda o professor a se relacionar com a sala e a perceber conflito, e ensina os alunos a lidar com a coletividade para adquirir confiança”. Com isso, melhora o relacionamento afetivos com cada um deles, dentre outros.



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